Azeite de dendê
Se tem um óleo que tem tudo a ver com o Brasil é o azeite de dendê, afinal, ele é a cara do Nordeste. Mas engana-se quem pensa que estamos falando de um produto típico da Bahia – quase 90% da produção nacional do dendê está no Pará.
Com sabor muito marcante e cor intensa, esse óleo oferece uma série de benefícios à saúde – tem propriedades antioxidantes e as vitaminas A e E.
Atualmente, a Malásia e a Indonésia produzem o dendezeiro para extração do óleo. Por aqui, essa palmeira chegou da África no século XVII e logo conquistou o Norte e o Nordeste do país. Acarajé, bobó, abará, moqueca baiana, vatapá paraense, caruru... É impossível imaginar o dendê fora dessas receitas tão tradicionais.
Óleo de gergelim
Apesar de ser um ingrediente tradicional em pratos orientais, como o yakissoba e o frango xadrez, e em alguns pratos árabes, como a tahine, o óleo de gergelim é apreciado por ter um sabor marcante. Ele pode ser usado para finalizar pratos, temperar saladas e untar a frigideira no preparo de carnes.
O óleo de gergelim oferece muitos benefícios à saúde: tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, faz bem para o coração e ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Existem variações: o refinado é melhor para fritar e o torrado é mais adequado para o preparo de molhos frios.
Óleo de Pequi
O pequi é um dos alimentos usados com mais frequência na culinária típica da região Centro-Oeste. Em Goiás, dizem, coloca-se o fruto do pequizeiro em praticamente tudo: arroz, frango, carne de panela... lá, o pequi cai bem em qualquer prato.
Mas o que vem ganhando cada vez mais espaço é o óleo extraído do fruto, que, além de ir para a panela, é um ingrediente muito usado na indústria de cosméticos.
Rico em antioxidantes e com poder anti-inflamatório, o óleo de pequi tem um sabor levemente adocicado e é muito versátil. Para se ter ideia, apesar de ser muito frequente na cozinha sertaneja, é possível usá-lo em receitas sofisticadas e conferir um toque especial aos pratos.
Óleo de linhaça
O óleo de linhaça é uma excelente opção para quem busca uma alimentação saudável. Ele ajuda a controlar o colesterol, a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas, além de ter efeitos benéficos para a mulher que está na menopausa, já que alivia os sintomas. E tem mais: ajuda a reduzir a gordura corporal.
A única ressalva é que o óleo de linhaça deve ser usado somente em pratos frios, pois se for aquecido perde as qualidades nutricionais. Mas a boa notícia é que ele tem um sabor suave e, por isso, fica perfeito em saladas bem tropicais, coloridas e brasileiras, como as de folhas verdes com tomates e manga e a de repolho com uvas-passas.
Óleo de coco
O óleo de coco pode ser obtido a partir do fruto seco ou fresco, sendo denominado refinado ou extravirgem, respectivamente. Este segundo traz mais benefícios para a saúde, já que não perde nutrientes no processo de refinamento.
Esses óleos ganharam popularidade nos últimos anos por serem considerados fonte de gordura “do bem”, mas, apesar de terem caído no gosto popular, seus reais benefícios ainda dividem especialistas em saúde.
Não param de aparecer novos usos do produto, além da cozinha, que vão de hidratação para o rosto ou máscara para fortalecer o cabelo até como emagrecedor ou curativo de queimaduras.
Mas, atenção: apesar de o óleo de coco, normalmente, não oferecer riscos à saúde, o ideal é buscar informações em fontes confiáveis antes de usá-lo.
Seu uso na culinária é muito versátil. Excelente para refogados e frutos do mar, por exemplo. De toda forma, o consumo de óleo de coco deve ser moderado, como qualquer gordura