Muito popular na região Nordeste, o cuscuz é uma iguaria que se espalhou pelo Brasil e ganhou versões, ingredientes e receitas diferentes.
Entre as variações do prato, o cuscuz no pote é um produto que tem potencial de venda, já que preserva o tradicional sabor e é fácil de consumir em qualquer lugar e a qualquer hora. Ou seja: pode ser uma oportunidade de lucro para estabelecimentos com ponto fixo, vendedores por encomenda e vendedores ambulantes.
Uma das grandes vantagens do cuscuz é que o flocão de milho, base da receita tradicional nordestina, rende bastante e seu preparo é simples e rápido. E mais: além de explorar sabores (incluindo as versões doces), o cuscuz de pote pode ser feito a partir da farinha de tapioca, variação que também tem espaço no mercado.
SABORES E ACOMPANHAMENTOS PARA VENDER MAIS
A empreendedora Tatielle Norte de França, proprietária da empresa I Love Cuscuz, conta que o cuscuz no pote tem boa saída. “Os adultos consomem mais, mas as crianças estão aprendendo a gostar. Por ser uma comida quente, eu acho que ele é mais aceito no inverno”, revela.
Variar os sabores e os acompanhamentos do cuscuz no pote é uma forma de se destacar. Tatielle explica que “a base é a mesma para todos, que é a massa flocada de milho com manteiga, mas atualmente nós trabalhamos com os sabores camarão, carne-seca, bacon, calabresa, frango e Romeu e Julieta”.
Quem quer variar ainda mais pode oferecer, ainda, versões vegetarianas e veganas e o cuscuz paulista, que faz muito sucesso na região Sudeste. Como acompanhamento, molhos, queijos, manteiga e molho de pimenta, à escolha do cliente, são boas opções.
“Sem dúvidas, o cuscuz no pote tem um bom custo-benefício, porque é barato, é um produto de qualidade e sacia”, reforça Tatielle.
Saiba mais:
INGREDIENTES, POTES E INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
Confira algumas dicas para garantir um bom cuscuz no pote:
Todo negócio do setor de alimentação deve pensar na qualidade dos ingredientes utilizados nas receitas. E com o cuscuz no pote não haveria de ser diferente. De maneira geral, os ingredientes são baratos e, por isso, vale a pena investir em itens de qualidade e de boa procedência.
Também é essencial pensar nos potes que serão usados para a venda. O tipo mais encontrado no mercado é o redondo com tampa de plástico, mas o empreendedor pode usar a criatividade para explorar outros formatos, e também variar no tamanho do recipiente.
Por se tratar de um produto perecível e para consumo imediato, é indispensável colocar as informações claras da data de fabricação e de validade na parte externa do pote. Em média, o cuscuz pode ser consumido em até três dias, se estiver armazenado e refrigerado adequadamente.
Um diferencial é informar os ingredientes usados no preparo, garantindo assim que clientes com restrições alimentares possam fazer suas escolhas.
O cuscuz no pote pode ser uma boa oportunidade de lucro para estabelecimentos com ponto fixo, vendedores por encomenda e vendedores ambulantes.
Flocão de milho
O flocão de milho, ou farinha de milho flocada, é o tipo mais indicado para o preparo do cuscuz tradicional. A textura desse ingrediente absorve os líquidos e ganha sabor, e também garante um resultado mais macio e uniforme ao prato.
É importante observar que o fubá tradicional é mais fino e, portanto, não serve para esse preparo. Já para o cuscuz paulista, a farinha de milho em flocos finos é que deve ser utilizada.
O preparo do flocão de milho é muito simples, mas o ideal é que a farinha seja cozida na cuscuzeira, panela que permite o cozimento a vapor, preservando sua textura única. Basta adicionar água na parte inferior da cuscuzeira e colocar a farinha na parte superior.
Não é necessário mexer ou virar a massa, apenas aguardar o cozimento, que leva em torno de 20 minutos depois que a água começa a ferver.