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Cafeteria traz a combinação entre café e conexão

Veja o relato do Sergio Barros Filho, proprietário de uma cafeteria que, junto com seus sócios, adaptou seu negócio para driblar as baixas vendas durante o período de quarentena

 

A ideia era abrirmos nossa cafeteria, o Café Hotel, no começo de março, na primeira semana depois do Carnaval. A casa estava pronta, tinha estoque de café, tínhamos desenvolvido o conceito e as embalagens. Eu e meus três sócios – Marcello Nazareth, Rafael Berçot e Caio Tucunduva – estávamos prontos para dar início a um projeto que contava com, pelo menos, dois anos de planejamento. Mas aí veio a pandemia e tivemos que mudar os planos. Em vez de ficar lamentando, parados, esperando tudo abrir ou fechar a casa de vez, percebemos a oportunidade de adaptar o negócio para trabalhar com entregas, e para isso começamos a comercializar café torrado e moído por delivery e retirada no local usando a Internet a nosso favor.

Começamos a reunir contatos de amigos em uma lista de transmissão do WhatsApp e passamos a conversar com essas pessoas sobre o que a gente tinha para oferecer. Também recorremos ao Instagram, porque está “no bolso” de todo mundo o tempo todo: usamos essa ferramenta tanto para divulgação quanto para relacionamento.

Como nos adaptamos para uma “cafeteria delivery”, utilizar os recursos digitais disponíveis foi imprescindível. E somos bons contadores de histórias: dos produtores, do café, do que temos para servir. E isso ajudou bastante! Criamos também uma pequena loja virtual em nosso site, mas, como o Instagram é mais ágil e funciona melhor em termos de proximidade com o cliente, conseguimos atuar da maneira como a gente queria, com afetividade. Então, as nossas principais ferramentas digitais são o WhatsApp e o Instagram.

 

Cafés especiais da Café Hotel, entregues por delivery.

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Na sequência, expandimos para comida e, para as mesmas pessoas às quais a gente oferecia só os cafés especiais, começamos a vender também almoço fresco. Até porque é algo que pretendíamos ter no ponto físico. Mas, em vez de ter um menu extenso, adaptamos para um prato por dia.Essa diversifcação para além dos cafés se tornou constante. Para o Dia das Mães, criamos o brunch box. A ideia foi sair um pouco do clichê de cesta de café da manhã para levar a experiência da Café Hotel para dentro da casa das pessoas. A ideia deu muito certo e decidimos manter o ritmo. Para o Dia dos
Pais estamos criando um novo brunch box temático.

 

No Instagram, contamos as histórias, o que está acontecendo, o que terá no cardápio, os lançamentos de produtos. E o site funciona como um canal secundário, porque ele é outra forma de fazer a venda. Não vamos vender os alimentos pelo site. Ninguém vai querer preencher cadastro, colocar nome, CPF e tudo mais para pedir almoço. Para isso, o WhatsApp é mais rápido, está no bolso.

Sérgio Barros Filho, sócio-proprietário da Café Hotel. 

 

Optamos por não usar aplicativos de entrega para não onerar o nosso consumidor. Então, vamos entregar de moto, nós mesmos. E sem cobrar taxa durante a pandemia. Cada vez que fazemos uma entrega, perguntamos como as pessoas estão, o que elas acharam − e isso faz toda diferença.

É uma adaptação toda semana. O plano era oferecermos tudo o que estamos oferecendo, mas dentro do nosso ponto físico. O que estamos fazendo constantemente, desde o início da quarentena, é adequar o Café Hotel à residência das pessoas, colocando nossos esforços em cada detalhe para que os clientes possam reproduzir em casa a mesma experiência que teriam consumindo na cafeteria. E, em todo esse processo, a Internet é essencial. A importância das ferramentas digitais não é nem para o futuro do negócio, é para o presente.

 

O que achou da história do Sergio? Para esse e outros exemplos de como se adaptar frente aos novos desafios, acompanhe o nosso portal!

Também é um empreendedor e quer compartilhar com a gente o seu relato? Preencha o formulário contando sua história e você aparecer na revista! 

 

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