AUXÍLIO EMERGENCIAL POSSIBILITA EMPREENDIMENTO

Veja como empreendedora e suas filhas usaram o auxílio emergencial para abrir o próprio negócio!

Imagine transformar R$ 600 em R$ 6 mil. E em plena pandemia! Parece impossível, mas foi isso que uma família de Araguaína, no Tocantins, conseguiu realizar. Desempregada há cinco anos, Maria Celia Sousa trabalhava fazendo bicos e faxinas, sem renda fixa. Com a pandemia, as três filhas - Eliane de Sousa Lima, Helionicy de Sousa Lima e Hellyorranny de Sousa Macedo - também perderam o emprego.

O auxílio emergencial veio como uma luz no fim do túnel para esta mãe que tinha o sonho de abrir o próprio negócio. A experiência de anos trabalhando como cozinheira não deixou dúvidas: a empreitada seria no ramo de alimentação.

Mas, com a pandemia, teria de ser delivery. Celia chamou as três filhas para conversar e perguntou se elas queriam embarcar nessa jornada juntas. Assim, surgiu o negócio Marmitex das Meninas.

“Eu sempre tive o sonho de ter meu próprio restaurante e trabalhar para mim mesma. Quando surgiu o auxílio emergencial, foi uma luz que Deus me deu. Disse para minhas filhas: "Vamos multiplicar esse dinheiro", e elas aceitaram. Foi quando a gente correu atrás; tivemos atitude e compramos os ingredientes para produzir as primeiras marmitas”, conta Maria Celia.

A empreendedora Maria Celia de Sousa aproveitou a pandemia para criar o próprio negócio

EMPREENDEDORISMO FEMININO

O negócio Marmitex das Meninas começou na sala da casa da família, com mãe e filhas juntas trabalhando seis dias por semana. Cada uma realiza uma atividade, dividindo as tarefas entre cozinha, a cargo de Maria Celia, compras, atendimento, organização das marmitas e das entregas, sob os cuidados das filhas.

O negócio cresceu e, agora, conta também com dois funcionários: uma auxiliar de cozinha e um entregador. As meninas já chegaram a vender até 60 marmitas por dia e conquistaram um faturamento bruto mensal de R$ 6 mil.

O próximo passo é investir na ampliação do negócio e realizar outro sonho da empreendedora: transformar a casa em um restaurante com atendimento ao público. “Eu quero dar o melhor para os meus clientes e o melhor é o meu restaurante. Creio que vai dar certo, Deus vai me ajudar”, conclui.

PROBLEMAS

- Sem renda fixa

- Mãe e filhas desempregadas

- Pandemia com isolamento obrigatório

Limitação no trabalho externo

CENÁRIO POSSÍVEL

R$ 600,00 de auxílio emergencial
União de objetivos por renda
Cozinha da casa adaptável
Telefone disponível

ATITUDE

Telefone disponível
Decisão de correr risco
Compra de insumos
Divisão de tarefas
Contato com conhecidos
Compromisso diário com produção e entregas
Atendimento personalizado ao cliente
Divulgação em redes sociais

CLIENTES AO ALCANCE DAS MÃOS

Maria Celia e as filhas começaram atendendo clientes conhecidos nas regiões mais próximas, via WhatsApp e ligações no celular. Criaram página em redes sociais, como Instagram, e foram apresentando o cardápio diariamente.

O sucesso veio com os próprios clientes recomendando a comida delas, levando à expansão das entregas em toda a cidade. “Muitos clientes nos ajudam a divulgar também, eles mesmos postam em suas redes”, conta Celia.

Atualmente, o fluxo de comunicação é constante, com contatos e publicações diárias para divulgar o cardápio, além de envio de mensagens com as opções do dia diretamente aos clientes.

O atendimento também é personalizado, garantindo opções para quem tem restrição alimentar, com porções com redução de sal, sem carboidrato ou cardápio fit para quem está de dieta.