Em família
27/07/2015 - 15h
Segundo pesquisa do Sebrae, 90% das empresas brasileiras são familiares. Nesse cenário, o grande desafio de uma gestão compartilhada entre pais e filhos, casais ou irmãos é não deixar que os problemas de casa interfiram durante o expediente (e o contrário também). Para isso, o diálogo deve ser constante. Uma boa comunicação fará com que diferentes pontos de vista possam ser apresentados com ponderação, em vez de expostos em situações extremas e até desrespeitosas.
Ser flexível, mesmo diante de graves problemas ou momentos de decisão, cedendo espaço para diferentes ideias (desde que sejam apresentadas com embasamento) pode ser muito significativo para um futuro de crescimento, novos investimentos e expansão do negócio.
Outro ponto crucial é contar com a ajuda de alguém de fora, um profissional neutro para ser consultado em momentos de decisões importantes. Esse conselheiro garantirá que todas as partes interessadas na empresa exponham suas propostas. Conhecendo o cenário negócio (atuação no mercado, diferenciais, clientes, entre outros pontos), ele poderá avaliar o que é mais indicado para ser feito, bem como o que desejo particular ou questão de ego e, assim, propor soluções.
Além disso, é necessário que os sócios reservem momentos para manter o relacionamento familiar fora do ambiente de trabalho (e de suas preocupações). Afinal, os laços de família são mais importantes que qualquer resultado da empresa, pois são a base de todo indivíduo.