PIX SAQUE E PIX TROCO – O QUE É E COMO FUNCIONA?

Novas facilidades do PIX agilizam serviços e movimentam recursos entre empresas e clientes

Em novembro de 2021, depois de abrir consulta pública, o Banco Central anunciou a liberação de mais dois modelos de transações via PIX: Saque e Troco. As modalidades, basicamente, permitem que as pessoas saquem dinheiro em estabelecimentos cadastrados para tal finalidade, como lojas, padarias e mercados, não precisando ir até as agências bancárias ou aos caixas eletrônicos.

Como funciona

Tanto o PIX Saque como o PIX Troco funcionam de forma fácil e ágil, possibilitando que, em minutos e sem deslocamento, as pessoas tenham dinheiro em espécie na mão.

Na prática, ambos funcionam como um pagamento por PIX convencional, via transferência ou leitura do QR Code. A diferença entre as duas novas formas disponíveis está na maneira de sacar o dinheiro:

Pix Saque

O cliente faz um PIX para o estabelecimento cadastrado e recebe, em mãos, o mesmo valor em dinheiro.

Exemplo: o cliente transfere ou faz um PIX de R$ 50,00 numa padaria cadastrada e recebe R$ 50,00 em dinheiro/notas.

Pix Troco

O cliente faz uma compra e efetua o pagamento via PIX num valor superior ao das mercadorias. A diferença entre o valor do PIX e o valor da compra é devolvida como troco ao cliente.

Exemplo: o cliente faz compra no valor de R$ 100,00, emite um PIX no valor de R$ 150,00 e recebe R$ 50,00 em dinheiro/notas.

O que é preciso para ter essas facilidades?

O cliente precisa ter conta em banco ou instituição financeira que ofereça o PIX
Encontrar um Agente de Saque, ou seja, estabelecimento comercial cadastrado que ofereça as operações

Regras, limites e cobranças

R$ 500,00 é o limite máximo atual para transações durante o dia
R$ 100,00 é o limite máximo à noite (entre 20h e 6h)
Os locais comerciais cadastrados podem definir por contas-limites menores
Até oito operações por clientes pessoas físicas e MEI em cada modalidade, sem custo
De R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação é o valor que os estabelecimentos comerciais recebem dos bancos nos quais têm conta por prestarem esses serviços
Cada estabelecimento pode negociar a melhor tarifa com a instituição financeira com a qual opera

A inovação do PIX

Em menos de um ano e meio, o PIX tornou-se uma das soluções mais inovadoras já criadas para transações bancárias e pagamentos em geral. Segundo o Banco Central, em 2021, a ferramenta contabilizou mais de 110 milhões de usuários, que movimentaram cerca de R$ 550 bilhões por mês em transações.

O PIX já superou outros meios tradicionais de transferências interbancárias, à frente de operações como TED, DOC, cheque, boleto, cartão pré-pago e débito direto. Só fica atrás de convênios de arrecadação, cartão de débito e cartão de crédito.

Essa adesão fez do Brasil o país que mais rapidamente optou pelos meios instantâneos de pagamento no mundo, com cerca de 75% das operações feitas por pessoas físicas e 500 milhões de chaves de acesso já criadas.

PIX: o que é e por que usar?

O PIX foi lançado em 2020 no Brasil como sistema de pagamento instantâneo. O objetivo foi o de flexibilizar as formas de transferência, quebrando os limites de horário comercial dos tradicionais TED e DOC, sem taxas administrativas - ou seja, de graça -, disponível 24 horas, todos os dias da semana e em até 10 segundos de transação.

Para ter acesso ao PIX, é preciso ter conta em banco e cadastrar uma chave para começar a usar. Cada usuário tem acesso por meio de senha e biometria pessoal, com proteção e sigilo de dados.