Preocupação com bem-estar impulsiona ramo de academias
06/09/2016 - 11h
O ramo de academias tem crescido cada vez mais no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil), em 2015, o setor movimentou 2,4 bilhões de dólares, posicionando o país em décimo lugar no ranking mundial de faturamento. Estima-se que existam 31 mil estabelecimentos em todo o Brasil.
O impulso do segmento tem ligação com a maior preocupação da população com a estética e o bem-estar. Além disso, a profissionalização do segmento e a possibilidade de novos modelos de negócios, como estúdios focados em determinadas especialidades, têm sido alguns dos fatores que contribuem para essa evolução.
O fato é que ainda existe muito espaço para crescer, já que menos de 5% da população frequenta academias com regularidade. Tendo em vista o nicho de 140 milhões de potenciais consumidores entre as classes A e C, o setor se apresenta como muito promissor. De acordo com o diretor da Acad Brasil, Ricardo Abreu, “a tendência que se espera dos novos espaços é que sejam cada vez mais especializados em única atividade, como estúdios de bike. Mas sempre haverá cliente para uma academia tradicional, que oferece mix de atividades”.
Outra tendência é equipar os estabelecimentos com mini lojas destinadas a vender produtos como suplementos, iogurtes, chás, barras de cereais e castanhas, lanches naturais e energéticos.
Retorno de investimento
O retorno do investimento de uma academia varia muito de acordo com o modelo de negócios. Franquias de baixo custo ou academias de bairro podem custar a partir de 200 mil reais, dado o alto preço dos equipamentos, enquanto a cifra do capital dos grandes estúdios ultrapassa milhões. A promessa de retorno é de aproximadamente dois anos.