Os 5 erros mais comuns do empreendedor brasileiro
28/06/2016 - 17h
Empreender tem sido a opção de muitos brasileiros, seja por conta do atual cenário econômico instável ou pelas vantagens de ter o próprio negócio. O caminho, no entanto, precisa ser traçado com muito trabalho, planejamento e pesquisa.
Listamos os cinco erros mais comuns cometidos pelos empresários brasileiros para que você os evite no seu trajeto para o sucesso.
- CPF e CNPJ juntos: Misturar as finanças da empresa com as finanças pessoais é o maior erro que um empresário pode cometer. Cada negócio precisa ter seu capital de giro. Chegar no caixa e tirar todo o dinheiro que está lá para gastar com as despesas de casa e da família pode descapitalizar a empresa. Para evitar esse tipo de problema, defina um pró-labore fixo e mantenha a retirada mensal sempre igual. A cada trimestre ou semestre é indicado rever o valor, sempre de acordo com as entradas e saídas de valores da empresa.
- Não quero ter chefe: Abrir um negócio para se livrar do chefe é uma grande ilusão. Se ter um chefe é ruim, ter muitos é pior ainda! E ser empreendedor é isso, saber lidar com as diferentes expectativas e necessidades de clientes, fornecedores e funcionários.
- Falta de planejamento: Planejamento é a palavra-chave para uma empresa de sucesso. Pensar apenas no ano e não se planejar para os próximos dois, cinco ou dez anos pode fazer com que a empresa perca oportunidades e se afunde em suas fraquezas. O gasto com funcionários, por exemplo, precisa ser planejado desde o início da contratação, considerando o 13º salário, férias, dissídio e até uma possível licença ou processo trabalhista.
- Ignorar a concorrência: Saber o que acontece ao seu redor é imprescindível para o sucesso do negócio. Observar o que outras empresas estão fazendo ou deixando de fazer é um grande indicador do que é preciso reavaliar no seu negócio.
- A escolha do sócio: É importante ter afinidade com quem você vai dividir o sonho da empresa. Afinal, sociedade é um casamento que precisa dar certo. Na hora de escolher o sócio, é preciso avaliar quem complementa as suas habilidades e se essa pessoa tem os mesmos valores e objetivos que você. Não basta ter dinheiro para investir ou ser gente boa. Além disso, vale ressaltar que todas as decisões precisam estar em contrato, deixando claras as atribuições de cada sócio, assim ninguém se sente prejudicado.