Curiosidades

Futebol feminino: a história e a fórmula de disputa do Brasileirão delas

Com tanto talento na seleção, ter um campeonato nacional forte era uma obrigação. Desde 2013, a competição vem ganhando força e relevância

Futebol feminino também dá jogo, claro! Os bons resultados da seleção brasileira em torneios internacionais (entre eles as medalhas de prata nas Olimpíadas de Atenas-2004 e de Pequim-2008 e o vice-campeonato mundial em 2007) eleveram o patamar da modalidade no país. Ter uma competição nacional de longa duração, como o Brasileirão Assaí no masculino, tornou-se algo obrigatório. 

Em 2013, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a organizar também o principal campeonato do Brasil, do qual saem até hoje as representantes para torneios como a Libertadores da América da categoria. A primeira edição do Campeonato Brasileiro teve participação das 20 melhores equipes de acordo com o ranking da CBF.

Em 2017, a CBF alterou a forma de disputa do Brasileirão feminino: reduziu de 20 para 16 as equipes na Série A (rebatizada como A1) e criou a Série A2, a segunda divisão nacional e que contaria com 36 equipes. Agora em 2021 foi anunciada mais uma divisão de acesso, a Série A3. Assim, o futebol feminino vai ganhando cada vez mais musculatura. O campeão da Série A1 tem vaga garantida na Libertadores. 

O sistema de disputa do Brasileirão tem na primeira fase o formato de pontos corridos entre os 16 clubes. Ao final de 15 rodadas, as oito melhores equipes avançam para as quartas-de-final, que se enfrentam em jogos de ida e volta – o mata-mata começa agora em 14 de agosto e as finais estão marcadas para os dias 12 e 26 de setembro.

Campeãs

Os 16 clubes que disputaram a primeira fase Brasileirão 2021 foram Corinthians, Avaí/Kindermann, Palmeiras, São Paulo, Santos, Internacional, Ferroviária, Grêmio, Flamengo, Cruzeiro, São José, Minas Brasília, e as quatro equipes que subiram da Série A2: Napoli-SC, Botafogo, Bahia e Real Brasília (os três primeiros acabaram rebaixados novamente, além do Minas Brasilia). 

Desde 2014, os times paulistas dominam a competição, com sete títulos em oito edições. O atual campeão Corinthians também ficou com o título em 2018 e a Ferroviária também tem duas conquistas, em 2014 e 2019. Só o Flamengo quebrou essa hegemonia, levantando o caneco em 2016.

Todas as conquistas até hoje

Ano        Campeão         Vice-campeão

2013        Centro Olímpico-SP    São José-SP

2014        Ferroviária-SP        Kindermann-SC

2015        Rio Preto-SP        São José-SP

2016        Flamengo        Rio Preto-SP

2017        Santos            Corinthians

2018        Corinthians        Rio Preto-SP

2019        Ferroviária        Corinthians

2020        Corinthians        Avaí/Kindermann-SC

 

Goleadoras

A inspiração não poderia ser outra senão Marta, maior artilheira em Copas do Mundo (17 gols, número recorde se considerarmos as seleções masculina e feminina) e eleita seis vezes a melhor do mundo pela Fifa. Se a Rainha joga em campos estrangeiros, as jogadoras que atuam por aqui ganharam a companhia de Formiga, recém-contratada pelo São Paulo – e já contavam com a craque Cristiane, que atua pelo Santos.

A maior artilheira do Brasileirão é Millene, do Corinthians, que marcou 19 gols na competição em 2019, seguida pela argentina Soledad Jaimes, que defendeu o Santos em 2017 e balançou as redes 18 vezes. Na última edição do Brasileirão, Carla do Palmeiras marcou 12 gols. Gabi Nunes é a maior artilheira da história do Brasileirão feminino: em maio, a atacante chegou aos 50 gols, nas oito edições do torneio.

A artilharia do Brasileirão feminino até hoje

Ano         Jogadora        Clube            Gols

2013        Gabi Zanotti        Centro Olímpico    12

2014        Raquel Fernandes    Ferroviária         14

2015         Gabi Nunes        Centro Olímpico    14

2016         Millene            Rio Preto        10

2017         Soledad Jaimes        Santos            18

2018        Danyelle        Flamengo        15

2019         Millene            Corinthians        19

2020         Carla            Palmeiras        12

 

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