Curiosidades

Estádios: Os diferentes palcos do Brasileirão Assaí 2021

Pelo segundo ano consecutivo, infelizmente, começamos o Brasileirão Assaí sem a possibilidade de receber a torcida nos jogos, o que acaba interferindo em um fator bastante conhecido do futebol: a força de cada equipe dentro de sua casa.

Em 2020, no quesito aproveitamento, o campeão Flamengo até foi bem – foi o quarto melhor mandante da Série A, com 37 pontos ganhos e quase 65% de aproveitamento –, mas não foi o melhor. Neste quesito a melhor equipe foi o Atlético Mineiro, garantindo 46 dos 57 pontos em disputa quando jogou em seus domínios (desempenho de mais de 80%).

As arquibancadas dos estádios podem estar vazias, mas os palcos utilizados pelos 20 clubes do Brasileirão continuam repletos de história. Saiba mais sobre os 17 estádios utilizados na competição, listados abaixo na ordem alfabética dos clubes mandantes:

1/17 - Independência

Casa do: América-MG
Capacidade: 23 000 torcedores
Inaugurado em: 25 de Junho de 1950 (reinaugurado em 25 de Junho de 2012)
História: Construído às vésperas da Copa do Mundo de 1950, o Estádio Independência foi erguido para ser a casa do já extinto Sete de Setembro – tanto que seu nome oficial, Estádio Raimundo Sampaio, é uma homenagem a seu principal dirigente. Localizado no bairro do Horto, em Belo Horizonte, tornou-se a casa oficial do América em 1997, quando o Coelho incorporou o conselho deliberativo e o estádio do Sete. Em 2012, após uma longa reforma, o Independência “virou” Arena e passou a receber também boa parte dos jogos do Galo, que fez valer na Libertadores de 2013 a frase: “Caiu no Horto, tá morto!”  

 

2/17 - Arena da Baixada

Casa do: Athletico-PR
Capacidade: 43 000 torcedores
Inaugurado em: 21 de Dezembro de 1913 (reinaugrado em 24 de junho de 1999)
História: Esse é mais um caso de um estádio que veio antes do clube – o Furacão foi fundado em 1924. Batizada com o nome de seu principal idealizador, Joaquim Américo Guimarães (então presidente do Internacional Foot-ball Clube, primeiro dono deste campo), a Arena da Baixada é desde 1999 uma referência de novo modelo de estádio de futebol no Brasil. A última grande modificação em sua estrutura aconteceu antes da Copa de 2014, quando o anel das arquibancadas finalmente se fechou. Desde então, o Furacão trouxe outras modernidades como teto retrátil (2015) e gramado sintético (2016).

 

3/17 - Mineirão

Casa do: Atlético-MG
Capacidade: 62 000 torcedores
Inaugurado em: 5 de Setembro de 1965 (reinaugrado em 21 de Dezembro de 2012)
História: Apelidado de Gigante da Pampulha, o Estádio Governador Magalhães Pinto é um marco na arquitetura da capital mineira. Projetado pelos arquitetos Eduardo Mendes Guimarães e Gaspar Garreto, a fachada de concreto e os 88 pórticos que moldam sua cara externa fazem qualquer fã de futebol ficar arrepiado antes mesmo de ver o gramado. Outro patrimônio bastante conhecido do Mineirão é o feijão tropeiro vendido em suas lanchonetes. Enquanto o novíssimo estádio do Galo não fica pronto (casa própria, aliás), o Atlético voltou a mandar seus jogos no Mineirão.

 

4/17 - Arena Fonte Nova

Casa do: Bahia
Capacidade: 48 000 torcedores
Inaugurado em: 7 de Abril de 2013
História: O antigo Estádio da Fonte Nova, construído em 1951, foi posto a baixo em 2010 para dar lugar a novíssima arena construída para a Copa do Mundo de 2014, que manteve o nome oficial em homenagem ao ex-governador baiano Octávio Mangabeira. O novo projeto, assinado por uma empresa alemã, manteve o formato de “ferradura” criado pelo arquiteto da Fonte Nova original, Diógenes Rebouças. Foi mantida, então, a abertura que dá vista para o Dique do Tororó – o nome Fonte Nova, aliás, é uma referência a abundância de fontes d’água nesta região da capital Salvador.

 

5/17- Arena Castelão

Casa do: Ceará e Fortaleza
Capacidade: 52 500 torcedores
Inaugurado em: 11 de novembro de 1973 (reinaugurado em 27 de Janeiro de 2013)
História: O Estádio Governador Plácido Castelo, o popular Castelão, é mais um dos “ões” construídos no Nordeste na década de 1970. O campo desde então recebeu shows musicais, a visita do Papa João Paulo II a Fortaleza, em 1980, além de muitos Clássicos Rei, como são chamados os jogos entre os rivais Ceará e Fortaleza. O Castelão passou por reformas em 2002, mas foi praticamente todo remodelado (quase 70%) para a Copa do Mundo de 2014. Além da nomenclatura de Arena, ganhou uma linda fachada envidraçada e estruturas metálicas que sustentam a nova cobertura.

 

6/17 - Arena Condá

Casa da: Chapecoense
Capacidade: 20 000 torcedores
Inaugurado em: 24 de Janeiro de 1976 (reinaugurada em 1º de Fevereiro de 2009)
História: a simpática casa da Chape foi construída três anos depois de sua fundação, em 1973. Quase 30 anos mais tarde, a prefeitura da cidade catarinense, dona do antigo Estádio Regional Índio Condá, decidiu modernizar sua estrutura e passou a investir numa reforma em fases. A última etapa, finalizada em 2014, colocou a Arena Condá dentro das especificações exigidas pela CBF para receber partidas do Brasileirão Assaí (com capacidade mínima de 19.325 lugares), e coincidiu com um dos períodos mais vencedores da história do clube, campeão da Copa Sul-Americana de 2016.

 

7/17 - Neo Química Arena

Casa do: Corinthians
Capacidade: 49 000 torcedores
Inaugurado em: 18 de maio de 2014
História: Por quase 102 anos, o Corinthians não teve um estádio a altura de sua história para chamar de seu (algo que seus rivais nunca deixaram passar batido). Isso acabou em 2014 com a inauguração sua moderna arena, cravada no bairro de Itaquera, na zona leste paulistana. Casa de um dos mais bem cuidados gramados do país, o estádio foi palco da partida de abertura da Copa do Mundo realizada no Brasil e de algumas partidas dos Jogos Olímpicos de 2016. O Timão teve no seu caldeirão um dos maiores trunfos nas conquistas dos dois últimos títulos do Brasileirão Assaí, em 2015 e 2017.

 

8/17 - Arena Pantanal

Casa do: Cuiabá
Capacidade: 45 000 torcedores
Inaugurado em: 2 de Abril de 2014
História: Construído sobre os escombros do tradicional Estádio Governador José Fragelli, o popular Verdão, a arena novinha em folha da capital do Mato Grosso serviu de palco de quatro partidas da Copa do Mundo de 2014. Um fato curioso da nova construção é o das laterais do estádio serem revestidas por uma membrana de PVC toda furada, o que permite o ar circular com mais facilidade para dentro do estádio e dar uma trégua para o forte calor matogrossense. Faltava um time literalmente da casa jogando a primeira divisão nacional. Com a estreia do Cuiabá, não falta mais nada.

 

9/17 - Maracanã

Casa do: Flamengo e Fluminense
Capacidade: 79 000 torcedores
Inaugurado em: 16 de junho de 1950 (reinaugurado em 31 de Maio de 2013)
História: Duas finais de Copa do Mundo, o Milésimo Gol do Rei Pelé, uma Cerimônia de Abertura de Jogos Olímpicos. Contar todas as histórias que aconteceram no Estádio Jornalista Mário Filho exigiria uma parte considerável do espaço da internet, por isso vamos lembrar apenas algumas que unem o Maracanã ao Brasileirão Assaí: em 14 oportunidades, tivemos a partida que decidiu o título nacional realizada no campo que uma vez já foi chamado de “Maior do Mundo”: da Taça Brasil de 1959 ao Campeonato Brasileiro por pontos corridos vencido pelo Flamengo em 2009.

 

10/17 - Arena do Grêmio

Casa do: Grêmio
Capacidade: 55 500 torcedores
Inaugurado em: 8 de Dezembro de 2012
História: Entre os anos de 1954 e 2013, o Grêmio mandou seus jogos no icônico gramado do Estádio Olímpico Monumental. Após a inauguração de uma novíssima Arena, o Tricolor gaúcho desocupou sua antiga casa e se mudou para o campo construído no bairro Farrapos, em Porto Alegre. Desde então, o Grêmio já disputou mais de 200 partidas na Arena, entre elas a decisão da Copa do Brasil de 2016 e da Recopa Sul-Americana de 2018. Nos famosos Grenais, o retrospecto no novo estádio é favorável ao time da casa: em 19 jogos, foram 7 vitórias gremistas, 11 empates e apenas uma derrota para o rival.  

 

11/17 - Beira-Rio

Casa do: Internacional
Capacidade: 50 800 torcedores
Inaugurado em: 6 de Abril de 1969 (reinaugurado em 6 de Abril de 2014)
História: Construído às margens do Rio Guaíba, o Estádio José Pinheiro Borda é conhecido carinhosamente pela torcida colorada como o Gigante da Beira-Rio. Depois de viver anos de “vacas magras” enquanto sua nova casa era erguida – até então, o clube mandava seus jogos no Estádio dos Eucaliptos –, o time gaúcho levantou a taça dos seus três títulos no Brasileirão Assaí (em 1975, 1976 e 1979) no seu campo. Antes da reforma para a Copa de 2014, o Beira-Rio foi palco das duas conquistas de Libertadores (em 2006 e 2010) e da Copa Sul-Americana (em 2008) do Internacional.

 

12/17 - Alfredo Jaconi

Casa do: Juventude
Capacidade: 20 000 torcedores
Inaugurado em: 23 de março de 1975
História: Quem tem mais de 20 anos de idade (e não mora em Caxias do Sul) deve se lembrar de uma característica presente em praticamente todas as transmissões dos jogos na casa do Juventude: a névoa branca, típica da serra gaúcha. Inaugurado durante as comemorações do centenário da Colonização Italiana no Rio Grande do Sul, o Estádio Alfredo Jaconi faz alusão a um dos maiores ídolos da torcida jaconera, que foi jogador, treinador e dirigente do clube nas décadas de 1930 e 40. Em 2014, a capacidade do estádio foi revista, para aumento do conforto e da segurança dos presentes.

 

13/17 - Allianz Parque

Casa do: Palmeiras
Capacidade: 42 000 torcedores
Inaugurado em: 13 de Agosto de 1933 (reinaugurado em 19 de Novembro de 2014)
História: Era tecnicamente uma reforma, mas quase nada restou do antigo Palestra Itália na belíssima nova arena do Palmeiras – foi preservado apenas uma pequena parte da estrutura da arquibancada original. Apesar da partida inaugural ter terminado como derrota de 2 a 0 para o Sport, o estádio marca o início de uma nova era de títulos para o time alviverde: desde então, o clube venceu duas edições da Copa do Brasil, dois títulos do Brasileirão Assaí, um Paulistão e um título da Libertadores da América. A nova casa, definitivamente, trouxe melhor sorte aos palmeirenses.

 

14/17 - Nabi Abi Chedid

Casa do: Red Bull Bragantino
Capacidade: 17 000 torcedores
Inaugurado em: 1965
História: Embora tenha recebido jogos do Braga desde 1949, o Estádio Marcelo Stéfani só foi inaugurado oficialmente em 1965. Desde então, foi palco das maiores glórias do time do interior paulista: entre eles o título do Paulistão e o vice-campeonato do Brasileirão Assaí de 1990. Em 2009, o estádio do Massa Bruta foi rebatizado com o nome de um de seus mais importantes dirigentes. Depois da chegada da fabricante de bebidas energéticas, o “Nabizão” passou por pequenas melhorias, mas o plano atual é que uma nova e moderna arena, para 20 000 pessoas, seja erguida em seu lugar.

 

15/17 - Vila Belmiro

Casa do: Santos
Capacidade: 18 000 torcedores
Inaugurado em: 22 de Outubro de 1916
História: Já dizia o hino oficial do Peixe, de autoria de Carlos Henrique Roma: “Sou alvinegro da Vila Belmiro”. Foi neste bairro de Santos que o clube fincou suas raízes e onde caíram os “raios” Pelé, Robinho e Neymar. O nome oficial de Estádio Urbano Caldeira, veio alguns anos depois (em 1933), como homenagem a um dos grandes benfeitores do clube. Acanhado, apelidado também de Alçapão, tem no seu jeitão rústico um de seus grandes charmes, entre eles a separação do público do campo de jogo por um vidro. Há um projeto de modernização da Vila famosa, mas que ainda está longe de sair do papel.

 

16/17 - Morumbi

Casa do: São Paulo
Capacidade: 66 800 torcedores
Inaugurado em: 2 de Outubro de 1960
História: O Estádio Cícero Pompeu de Toledo, que já foi o maior estádio privado do mundo e hoje é a arena particular com maior capacidade do Brasil, representa a grandeza do Tricolor paulista. Inaugurado parcialmente nos anos 1960, teve sua construção finalizada somente dez anos mais tarde. Desde então, foi palco das grandes decisões realizadas por clubes paulistas. Passou por diversas modernizações, mas nenhuma que tenha tirado suas principais caraterísticas arquitetônicas. Com o surgimento de opções mais modernas, há pelo menos uma década vêm recebendo somente o São Paulo como mandante.

 

17/17 - Ilha do Retiro

Casa do: Sport
Capacidade: 30 000 torcedores
Inaugurado em: 4 de julho de 1937
História: O terreno onde foi construída a casa do Leão foi adquirida dois anos antes de sua inauguração. Por se tratar de uma área seca e rodeada por manguezais, a construção foi apelidada como “Ilha do Retiro”. Manteve o nome informal até 1953, quando foi rebatizada para homenagear Adelmar da Costa Carvalho, presidente que levou adiante a reforma do estádio para o recebimento de jogos da Copa do Mundo de 1950 no Recife. Os torcedores mais jovens do Sport passaram a apelidar o campo como “Bombonilha”, principalmente depois do título da Copa do Brasil de 2008, conquistado em cima do Corinthians.

 

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